Você já se perguntou sobre as pequenas brechas que existem nos trilhos de trem? Esses espaços não estão ali por acaso! Eles são necessários para compensar o fenômeno da dilatação térmica, que é a mudança nas dimensões de um objeto quando há uma alteração na temperatura.
Os trilhos de trem são feitos de metal e, quando expostos a altas temperaturas, tendem a se expandir. Se não houvesse essas pequenas brechas, os trilhos poderiam ficar deformados, o que poderia levar a acidentes graves. Portanto, as brechas nos trilhos são uma medida de segurança importante para garantir a integridade do sistema ferroviário.
Você pode estar se perguntando: “Mas como assim o trilho se expande?”, como visto neste outro artigo, quando aumentamos a temperatura de um corpo os átomos que o compõem começam a vibrar, o que aumenta a distância entre os átomos, alterando assim as dimensões do objeto.
A dilatação térmica leva em consideração o aumento da dimensão do objeto em X dimensões, a forma comum de se aprender sobre é aprender as fórmulas de dilatação térmica para cada um dos tipos existentes, sendo eles:
Normalmente, se aprende as fórmulas de cada um dos tipos de dilatação separadamente, mas tendo em vista que as fórmulas são extremamente (senão basicamente iguais) para todos, vou resumir todas em apenas 1 fórmula que seja possível de se utilizar em todos. Portanto, utilizaremos a seguinte fórmula:
ΔD = D x α x ΔT
Onde ΔD é a variação das dimensões do objeto, D é a dimensão inicial, α é o coeficiente de dilatação que varia conforme o material e por fim ΔT que é a variação de temperatura
A nível de curiosidade, essas são às 3 fórmulas que são ensinadas para os diferentes tipos de dilatação:
ΔL = L.α. ΔT // Dilatação linear
ΔA = A.β. ΔT // Dilatação superficial
ΔV = V.γ . ΔT // Dilatação volumétrica
ΔV = V.γ . ΔT // Dilatação nos líquidos
As letras (L, A, V) representam basicamente a largura/comprimento/dimensão de um objeto, já os símbolos (α, β, γ) apesar de diferentes representam a mesma coisa! O coeficiente de dilatação do objeto, portanto, essas 3 fórmulas podem ser abstraídas como uma fórmula única.
Antes que você comece a enlouquecer tentando imaginar como o vazio pode dilatar, saiba que, na verdade quando falamos sobre a dilatação do vazio, estamos nos referindo a uma questão teórica e não literal. Por exemplo, como você calcularia a dilatação de uma placa de ferro com um buraco no centro?
A maneira correta de fazer isso, é calcular a dilatação do buraco e da chapa separadamente! Como se o buraco em si, fosse um objeto a parte, em seguida é só subtrair os dois valores obtido e você terá o seu resultado.